domingo, 17 de novembro de 2013

ARTE E TECNOLOGIA  (Atividade -1 T-1)

 No cenário do vertiginoso desenvolvimento da tecnologia e da incessante propagação de imagens, será que os homens se tornaram ou se tornarão meros ordenadores da energia de reserva (bestand), e portanto, de tudo o que está disponível para se tornar imagem no mundo?

É verdade que estamos sempre bombardeados por imagens produzidas pelo mundo de energia de reserva ao que denomina Heidegger (Bestand) é possível que alguns indivíduos possam estar tornando-se meros ordenadores de energia de reserva, que rapidamente com a globalização da informação e da imagem, muitos indivíduos se tornem em imagens do mundo, na medida que somos um reflexo da sociedade envolvida nos media.

Assumindo que a imagem do Mundo é todo o que se refere a atualidade do mondo contemporâneo e de vanguarda com todo o que refere estar  submerso na sociedade de consumo, ate chegar ao consumo de objetos sem utilidade o sem valor em si.


O ser humano esta constantemente dependente da tecnologia e seus objetos, que por vezes são só gadgets sem maior individualidade real, objetos degradados do mundo tecnológico. 

Espero bem que o geral do ser humano se torne num individuo critico e reflexivo, de forma de sempre estudar, investigar, e por em duvidas o que se formula como inquestionável e evidente relativamente, de forma que o ser humano este sempre evoluir, pois o questionar-se sobre  as diferentes ideais, conceitos permite a criação de novas formulações, utilizando a tecnologia de forma adequada para desvelar paradigmas.


• Será que a arte mostra-se, como nos dizia Heidegger, como uma possível saída para o processo de Ge-stell, de constante "enquadramento" do mundo?

A arte mostra-se como uma possível saída para a essência da técnica ou como é designado por Heidegger (Gestell), pois o desvelar das possibilidades ampliam-se para fundamentar as conceitualizações e a mesma produção da arte, pois mantêm a atualidade analítica no cenário contemporâneo, que é o essencial do pensamento de Heidegger, já que a crítica da estética é inseparável da crítica da técnica, constituindo a arte uma forma de verdade.
Hernando Urrutia


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